Keru Dund – Casa de Vida

O Posto de Saúde Keru Dund (Casa de Vida) é um Trabalho feito com amor, sem fins lucrativos, para ajudar a comunidade no âmbito da saúde.

Fundado pela Missão Kairós em 2003 por iniciativa da Missionária Sônia Mendes, na cidade de Rufisque, onde até então, era conhecida como a cidade do lixo.

Hoje funcionamos com campanhas médicas, odontológicas e de optometria, de uma a duas vezes ao ano. No decorrer da semana temos atendimento Clínico Geral e Neuro. Administração de medicamento, curativos e outros. Atendemos ao público geral com diversas causas de doenças, entre elas, as bacterianas, respiratórias, oftalmológicas, dentarias, neurológicas, fúngicas, feridas e outros…

Nossa equipe é composta por: Uma enfermeira, um tec. em enfermagem, um clínico geral, um neurocirurgião, uma auxiliar de farmácia, uma secretária, uma auxiliar de Odontologia, uma zeladora e mais um casal de missionários que nos apoiam.

Na porta de entrada do projeto, se encontra o plano de salvação, na sala de espera, passamos o filme Jesus na língua Wolof e temos bíblias e livretos evangelísticos espalhados pelo posto de saúde.  São atendidas cerca de 150 pessoas por semana. Milhares de pacientes já passaram pela consulta.

Temos a plena convicção de que o amor de Jesus está se manifestando na vida dos pacientes.

Nosso desafio é manter as portas abertas, hoje estamos buscando parcerias para manter o instrumento de Evangelização que temos. Mensalmente o nosso compromisso é pagar os colaboradores nacionais, fazer compra de medicamentos para reabastecer a farmácia, pagar as despesas gerais do espaço e reparações.

Um dia, já havíamos terminado o atendimento, estávamos fechando a porta, quando uma senhora chegou querendo se consultar, expliquei então que ela poderia ir em um posto de saúde não muito longe do nosso e sua resposta foi:  “Não, prefiro aqui no Keru Dund, pois sinto aqui uma paz e grande diferença.”

Que o nosso Deus, rico em graça vos abençoe hoje e sempre!

Viagem de curto prazo

PROJETO SAMARITANOS

A Missão Kairós em parceria com a IECP de Vila Vera/SP, promoverá uma viagem missionária de curto prazo em Guiné-Bissau, com o propósito de contribuir com o ministério local por meio de assistência médica especializada; capacitação de obreiros por meio de cursos e workshop e encorajamento por meio da escuta pastoral, aconselhamento bíblico e intercessão.

Data: 16 a 30 de maio de 2022
Local: Guiné-Bissau

Investimento – Incluso ($560,00 dólar)

  • Treinamento Pré-viagem – obrigatório
  • Transporte interno (Guiné-Bissau)
  • Hospedagem
  • Alimentação
  • Despesas não previstas

Investimento – Extra

  • Passagem aérea
  • Seguro de viagem
  • Exame PCR (Covid-19) com resultado negativo até 72h antes do embarque (ida e volta)
  • Visto

Atividades Pré-Viagem

  1. Capacitação
    Capacitação básica para melhor servir a igreja anfitriã, por meio de workshop. O treinamento será oferecido na modalidade on-line
  2. Reuniões de Orientação

Atividades durante a Viagem

Planejamento de atividades para um bom aproveitamento do tempo, buscando trabalhar todas as áreas necessárias do projeto e da equipe.

  • Chegada
  • Recepção
  • Cronograma diário e de briefing
  • Retorno
Equipe Organizadora
Missão Kairós |Anfitrião em Guiné-Bissau
Departamento de Missões O Bom Samaritano IECP / SP

Choque cultural inverso: quando no lar já não se sente como em casa

Passei o verão de 2014 em um país da Ásia Central em uma viagem prolongada de observação para ver se o Senhor estava me levando para servir lá por um longo prazo. Estava lá há apenas duas semanas quando a realidade se instalou. A emoção de um novo lugar, uma bela cidade e uma cultura cheia de novas experiências rapidamente se desvaneceu.

A adaptação ao fuso horário pareceu demorar mais que o normal. Não conseguia dormir bem. Ficava frustrada com o barulho constante da cidade e me cansava a comida. Não sabia nada da língua. Não conseguia entender como me relacionar com as pessoas. Certamente não esperava que aderissem às minhas próprias normas culturais, mas tive dificuldade em aprender como me relacionar com as deles. O chamado à oração que soava cinco vezes ao dia me lembrava da escuridão espiritual do lugar e me senti impotente para fazer algo a respeito.

Se você passou mais de duas semanas em uma cultura diferente, como eu passei, é provável que tenha experimentado um choque cultural. O choque cultural ocorre quando a falta de familiaridade e as diferenças de uma nova cultura se tornam esmagadoras e desorientadoras.

Para os missionários que passam anos em um novo lugar, o choque cultural geralmente ocorre durante seu primeiro ano. À medida que desaparece a fase de lua-de-mel ao entrar em uma nova cultura, as diferenças tornam-se aparentes e os missionários podem sentir frustração, ansiedade, solidão e outras emoções difíceis, enquanto tentam navegar numa terra estrangeira que supostamente devem chamar de lar.

Eventualmente, no entanto, eles se ajustam. À medida que aprendem a língua, se familiarizam com as normas sociais, fazem amigos e aceitam as diferenças do país anfitrião, isso já não parece tão novo e desconhecido. Começam a adaptar-se ao seu novo ambiente e podem participar mais confortavelmente da vida cotidiana.

O choque cultural, mesmo que nem todos o tenhamos experimentado, é provavelmente um conceito familiar. Podemos entender conceitualmente o que acontece. Faz sentido. É claro que a adaptação a uma nova cultura seria difícil.

Mas você sabia que também há “choque cultural inverso”?

O que é choque cultural inverso?

O choque cultural inverso é quase idêntico ao choque cultural, só que ocorre quando uma pessoa regressa à sua cultura de origem. Depois de passar um tempo significativo aprendendo a se sentir à vontade em outra cultura, os missionários que voltam para casa podem ter uma visão diferente da cultura em que cresceram. Podem até sentir nostalgia pela cultura que deixaram. Os missionários que regressam enfrentam a realidade de se adaptar a um lugar que deveria ser familiar, mas não é mais.

Para aqueles de nós que não passaram um tempo significativo no estrangeiro, a ideia do choque cultural inverso pode ser confusa. Afinal de contas, aqueles que regressam a seu país supostamente estão regressando para casa. Estão voltando para tudo o que deveria ser familiar e confortável.

Mas a realidade é que aqueles que fizeram um lar em uma nova cultura provavelmente não sintam que voltaram para casa. Não só a cultura de origem parece mais estranha, como as coisas em casa também não são como as deixaram. Os amigos podem ter-se mudado, casado ou tido bebês. Talvez um membro da família tenha morrido enquanto estavam fora. Todos estes fatores contribuem para reverter o choque cultural.

Como a igreja local pode ajudar?

É aqui que entra a igreja local. É importante para nós estarmos familiarizados com o conceito de choque cultural inverso e esperar que isso aconteça quando nossos amigos missionários retornarem do campo. Embora seja possível que os tenhamos apoiado enquanto estiveram no estrangeiro, o apoio não termina quando regressam. Estas são algumas formas de apoiarmos os missionários quando voltam para casa.

Orar

A oração deve preceder tudo o que fazemos. Quando os nossos missionários voltarem para casa, devemos orar por todos os aspectos de sua transição.

Deveríamos orar para que possam reajustar-se à cultura que um dia chamaram de lar. Devemos orar por seu estado emocional, mental e espiritual, para que confiem que o Senhor que os sustentou durante seu tempo no exterior é o mesmo Senhor que os guiará em sua transição para casa. Devemos orar para que o Senhor proporcione um lar, um trabalho, uma comunidade de apoio à igreja, e outras necessidades básicas.

Também devemos orar para que possamos escutá-los humildemente, encorajá-los e ajudá-los a fazer a transição para casa o melhor que pudermos.

Receber bem

Um ouvido que escuta faz muito. Preocupe-se genuinamente com seu tempo no estrangeiro e com as pessoas a quem servem. Faça perguntas sobre sua cultura anfitriã e seu ministério, e não sobre como foi sua “viagem”. Vá com eles a um restaurante que serve a comida que eles comeram no exterior. Ore com eles pelos amigos que deixaram e que talvez não conheçam Jesus. Permita que compartilhem histórias com você para ajudá-los a processar verbalmente o que sentem e como podem estar lutando. Mostre hospitalidade e apresente-os a novos amigos que também podem ajudá-los.

Responder com graça

Partes da cultura do país de origem podem frustrar um missionário que regressa. Tive vários amigos missionários que chegaram em casa e ficaram horrorizados com o custo da comida aqui, inclusive as comidas rápidas. Este é só um pequeno exemplo de choque cultural inverso.

É possível que não entendamos porque algo que nos parece tão normal é tão frustrante para alguém que regressa ao país. Mas muitos missionários têm passado tanto tempo longe que as normas culturais já não são normais para eles. Se ocorrerem frustrações, responda com graça e com toda a compreensão que puder.

Nesse sentido, seja paciente com seus amigos. Conheço missionários que se movem sem problemas entre culturas, mas também conheço muitos outros que levam meses ou anos para se reajustarem à cultura do seu país, se é que conseguem. Alguns missionários, especialmente aqueles que passaram a maior parte de suas vidas no exterior, talvez nunca voltem a sentir-se em casa em seu país de origem.

Seja qual for a etapa em que estejam seus amigos missionários que retornaram, não espere que sejam a mesma pessoa que eram quando se foram. Abrace sua mistura de atributos culturais, enquanto tentam combinar a cultura em que nasceram com a cultura que adotaram.

Oferecer ajuda prática

Os missionários que regressam têm muita logística com a qual lidar em seu retorno, o que contribui para reverter o choque cultural. Isso pode incluir, mas não está limitado a: moradia, carro, trabalho, seguros, escolas, médicos e mais. Os missionários se acostumam a calcular a logística em seus países de acolhimento e, por isso, reajustar-se aos sistemas de seu país de origem pode ser estressante e desconcertante. Lidar com um seguro de saúde é estressante para qualquer um; só imagine como esse stress poderia ser agravado se você estivesse tratando de resolvê-lo depois de ter vivido durante anos no exterior.

Há muitas maneiras de você ajudar de forma prática com essa logística. Ofereça-se para cuidar dos filhos deles enquanto procuram um lugar para morar. Empreste um carro para eles enquanto procuram um próprio. Se conhece algum, dê a eles recomendações de bons médicos e agentes de seguros. Transmita qualquer informação que você ouvir sobre possíveis ofertas de emprego.

É uma evidência da graça de Deus que todos os crentes, incluindo os missionários que regressam, podem ter comunhão com outros crentes na comunidade da igreja local. Como igreja, temos a oportunidade de apoiar os missionários em todas as etapas de seu serviço, incluindo seu regresso, à medida que experimentam o choque cultural inverso e se ajustam à vida no lugar que alguma vez chamaram de lar.

Meredith Cook é editora de conteúdo da Junta de Missões Internacionais. Ela tem mestrado em missiologia pelo Southeastern Baptist Theological Seminary. Ela e seu marido moram em Houston, Texas.

Fonte: International Mission Board

Sucessores de missões além fronteiras

O Brasil hoje alcança um número expressivo de pessoas que se declaram cristãos, e cabe a nós a responsabilidade de fazer discípulos em todas as nações, portanto, quanto mais crescemos também aumenta sobre nós a responsabilidade de levar as boas novas de Salvação para mais pessoas em todos os locais da terra.

Estamos vivendo um tempo diferente em termos de missões e isso acontece por dois fatores novos: primeiro muitas das nações não alcançadas estão vindo até nós já que estamos repletos de povos imigrantes e refugiados pelas ruas das nossas cidades. O outro fator é que em especial nos países da América Latina e alguns de África e Ásia o evangelho alcançou também proporções expressivas, o que é muito bom, porém os novos convertidos carecem de capacitação para dar seguimento a propagação do evangelho. Muitos estão desejosos por ir pregar aos não alcançados dentro de seu próprio país e até fora dele, mas esperam por mais instruções e ferramentas.

Pastor Adriano Trindade – Coordenador Treinamento Kairós/AMAS – México.

Aqui entramos nós brasileiros, país onde o evangelho cresceu e continua crescendo. Temos hoje excelentes professores, teólogos e missionários experientes que podem contribuir para a formação das novas gerações, os “Sucessores de Missões”, cremos firmemente nesta visão e missão e já estamos trabalhando nela.

Estamos tendo nossa primeira experiência nesta nova área, treinando candidatos mexicanos e colombianos para alcançar suas nações e irem à outras. Nesta primeira experiência sucedeu outro milagre. Deus reuniu pessoas de várias nacionalidades, igrejas diversas e agências missionárias para que o treinamentoKairos-AMAS seja uma realidade, portanto hoje estamos agradecidos com todos envolvidos e sinta-se orgulhoso em fazer parte deste projeto!

E sobre isso o Espírito Santo nos traz a mente o texto de Paulo na carta aos Filipenses 4:10-17.

Orar, ofertar, ir ou participar de várias maneiras é uma grande oportunidade que está diante de nós. Paulo se alegra pela oportunidade que foi dada aos Filipenses e o bem que eles faziam em aliar-se com ele neste projeto.
Missões não deve ser uma carga, mas uma satisfação, portanto se você ama a Cristo tome parte neste projeto e invista na formação de novos obreiros, a repercussão será multicultural e eterna!

Alguns oram, outros contribuem, outras vem até aqui ajudar, dar aulas, outros estão recebendo os professores em suas casas e facilitando o trabalho. E muitos atuam no anonimato, mas apóiam como podem. Porém, o importante é que diante de Deus todos estão realizando um trabalho importante, una-se a nós nesta grande Obra.

Ore por:

  • Forças físicas. Creia que realmente necessitamos, passamos por intenso calor e já tive algumas crises de saúde neste tempo.
  • Por sustento financeiro. Se estiver em condições, não deixe de ofertar, pois precisamos sua ajudar para cobrir compromissos no Brasil, aqui no México e ainda ajudar no sustento dos alunos e da equipe.
  • Pelos alunos que se formaram. Que Deus lhes fortaleça e confirme o chamado específico de cada um.
  • Orem por Lupita e por nossos filhos. Ela já está no Brasil com eles.
  • Orem pela equipe que serviu conosco: Andre, Rafaela, Andreia, Lissania e Isai.

Forte abraço a todos!
Pr. Adriano Trindade Neto

Ore pela Igreja perseguida no México

Graça e paz queridos, entramos no segundo mês do treinamento Missionário da AMAS-KAIRÓS. Muito calor, muitos desafios, muito tempo em aulas e trabalho em equipe.

O grupo segue em frente sendo formado para alcançar as nações, entre tantas experiências, queremos compartilhar apenas uma. Sempre ouvimos falar sobre a igreja perseguida, e o México ocupa o 38º na lista dos países com perseguição segundo as Portas Abertas.

Neste primeiro mês tivemos, a oportunidade de conhecer uma cidade onde foi palco de grande perseguição e derramamento de sangue. Ali muitos cristãos perderam suas vidas por confessar a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.

Depois de conhecer uma parte da cidade onde se pratica extrema bruxaria misturada com religião, fomos até uma casa, e para nossa surpresa ali estava um grupo de 20 irmãos corajosos louvado a Deus.

Nesta cidade até hoje está proibido a construção de igrejas evangélicas. Muitos por professarem sua fé, tem seus serviços de saneamento básicos cortados e seus filhos não são bem vindos e vivem oprimidos pelos demais.

Ao conhecer este valente grupo, me lembrei da história de Jonas, pois assim como em Nínive, esta cidade mexicana precisa ser alcançada, e faço diante disto três perguntas:

O que pensa Deus sobre essa cidade? Aonde está Deus? O que Deus que fazer? As resposta são muito claras, Deus os ama, Deus está nos crentes, Deus quer Salva-los.

Por segurança não podemos revelar a cidade, mas uma coisa sabemos Deus ama aquele povo que derramou tanto sangue, Deus quer através de nós entrar lá e fazer maravilhas, orem pelos povos perseguidos no México e no mundo, eles são verdadeiros Discípulos do Senhor!

Cremos não só no crescimento da igreja mexicana mas também no que Deus pode fazer através deles em todas as nações.

O treinamento missionário segue até 28 de novembro, orem por:

  • Saúde física e proteção. Este mês aparecerem muitas serpentes no local.
  • Sustento financeiro para nossa equipe e alunos, não deixe de participar.
  • Pelos professores que estão ministrando, entre eles tivemos o pastor Paulo e teremos o pastor Luís líder da Kairos México.
  • Ore pela saúde do Pastor Daniel e Ruth, presidentes da missão AMAS.
  • Por nossas famílias que estão no Brasil.
  • Por direcionamento de campo para cada aluno.

Em Cristo Jesus

Pastores missionários Adriano e Lupita.

Qual a situação dos cristãos no Afeganistão com a ascensão do Talibã?

Entenda as dificuldades enfrentadas pelos cristãos secretos em meio à atual crise no país

Na semana passada, a Portas Abertas contou sobre a situação do Afeganistão após a tomada de algumas cidades pelo grupo extremista Talibã. Agora, o país está completamente tomado pelos jihadistas. Hoje pela manhã, a emissora de TV Al Jazeera divulgou vídeos exclusivos de combatentes do grupo entrando em Cabul, capital do país, tomando o poder do Palácio Presidencial e declarando o fim da guerra de 20 anos. 

 

A tomada de poder pelo Talibã aumenta a vulnerabilidade dos seguidores de Cristo no Afeganistão (fonte: CNN Brasil)

O presidente Ashraf Ghani fugiu do país, segundo ele para evitar derramamento de sangue e mais tragédias e mortes. Algumas fontes mencionaram que o líder poderia ter fugido para o Uzbequistão ou Tajiquistão. “Têm sido dias tristes para os cidadãos do Afeganistão, e um momento ainda mais perigoso para ser seguidor de Cristo. É uma situação incerta para todo o país, não apenas para os cristãos secretos. Nossos corações estão partidos. Sabíamos que isso poderia acontecer. Não estamos surpresos, mas isso não torna a dor menor”, conta o irmão Samuel*, parceiro da Portas Abertas na Ásia. 


Os afegãos, bem como estrangeiros residentes no país, estão tentando deixar o Afeganistão o mais rápido possível, fazendo fila nos bancos na tentativa de retirar as economias e ir para o aeroporto de Cabul para fugir do país. A situação no aeroporto ficou caótica. Muitos moradores que passaram os últimos anos ajudando as forças americanas estão agora solicitando vistos para sair. Embora o Talibã prometa uma abordagem mais moderna e reformada para o governo, os temores permanecem sobre como eles imporão a sharia (conjunto de leis islâmicas) nos próximos dias.
 


“Os cristãos secretos no país são especialmente vulneráveis. Antes do governo Talibã, eles já tinham muita dificuldade em viver de acordo com a fé, pois tinham que mantê-la em segredo para amigos e familiares por medo da perseguição e até morte. Agora que o Talibã está no poder, a vulnerabilidade dos cristãos aumentou. Seria quase impossível ser um seguidor de Jesus no país. Estamos monitorando a situação, mas este é o momento para pedirmos a Deus que tenha misericórdia não só do seu povo, mas deste país como um todo”, finaliza Samuel.

Como orar pelos cristãos no Afeganistão? 

1. Ore pelo pequeno grupo de cristãos no país. A situação é incerta e muitos não sabem em quem confiar. Peça para que encontrem força, sabedoria e paz nas promessas de Deus. 

2. Apresente em oração os deslocados. Espera-se uma nova onda de refugiados afegãos indo para muitas partes do Oriente Médio e do resto do mundo. Clame pela proteção e provisão de Deus. 

3. Interceda pelas mulheres. Muitas mulheres temem que a regra do Talibã signifique que elas sejam despojadas de oportunidades de educação. Mulheres envolvidas na educação nos últimos anos também podem estar em risco – ore por proteção. 

4. Peça pelos doentes. Os casos de COVID-19 estão aumentando no país e os hospitais são limitados no que podem oferecer. Não há certeza de como o sistema de saúde será capaz de se sustentar com o novo governo do Talibã. Ore para que o sistema de saúde não entre em colapso. 

5. Clame para que o país não seja um paraíso para extremistas. O governo do Talibã de 20 anos atrás é conhecido por ser facilitador de organizações extremistas islâmicas. Com o controle sobre o Afeganistão, o país poderia ser palco de uma nova geração de grupos terroristas.

*Nome alterado por segurança.

FONTE: Portas Abertas

Capacitando novos sucessores de missões além fronteiras

Como Igreja, fomos comissionados por Deus a anunciar o Evangelho a todos os povos e nosso propósito como agência missionária, é ver a Igreja do Senhor e seus filhos anunciando Sua glória, fazendo discípulos de Jesus Cristo, de todas as nações povos e línguas.
No dia 01 de agosto, a convite da Missão AMAS no México, iniciamos o treinamento intercultural em parceria com a Missão KAIRÓS. Enviamos o Pastor Adriano e sua esposa Lupita para liderar o treinamento Cafernaum no estado de Chiapas, México.
A turma é pequena, mas seguem animados, temos 7 alunos e uma bebê. Três rapazes, duas mulheres solteiras e um casal da Kairós Colômbia com seu bebê. Ainda esta semana receberemos três missionários de apoio: André e Rafaela e o recém-formado Eduardo Castro.
Orem por estes sete candidatos, que serão treinados para serem futuros sucessores de missões 2 Tm 2.2. Que durante esse tempo, eles tenham experiências maravilhosas com Deus, que sejam edificados, restaurados e ouça a voz de Deus confirmando o propósito na vida de cada um.
Orem a Deus por sabedoria e que haja provisão e cuidado. Interceda pelos líderes pastor Adriano e Lupita que foram do Brasil para liderar o treinamento, por sustento de toda equipe de apoio e professores que estarão no treinamento até novembro.
Você pode ofertar para este ou outros projetos.
Entre em contato conosco. 11 94357-3450 WhatsApp
mantenedores@missaokairos.org.br
ou através do nosso site www.missaokairos.org.br

Casa abrigo, um lugar de refúgio!

Queridos, conheçam um pouco da Casa abrigo e escola de corte e costura Nyumba ya bibi Sebastiana (Casa da Vovó Sebastiana).

Nesta casa, recebemos adolescentes órfãs, vítimas de abuso sexual, possíveis vítimas de casamento precoce e mutilação vaginal, adolescentes grávidas que são expulsas do lar pelos próprios pais.

As que são menores de idade e estão em total vulnerabilidade ficam na casa abrigo até alcançar a maioridade.

 

Na casa abrigo elas têm a oportunidade de recomeçar a vida com uma nova profissão com o curso de Corte e Costura, por exemplo. É um projeto que tem mudado a vida de centenas de meninas. No início do curso elas recebem a doação de uma máquina de costura e material básico como tecido, linhas e tesouras.

Ao longo desses 7 anos trabalhando na Tanzânia, formamos mais de 200 meninas dando-lhes capacitação profissional, o que também significa comida na mesa de sua família todos os dias, voz ativa e respeito diante da sociedade em que estão inseridas.

O mais importante é que durante esse período que vivem no projeto, elas são ministradas e aprendem a Palavra do Senhor e o adoram com louvores. Essa mudança de vida tem chegado às suas famílias. A Graça do nosso Deus tem edificado e alcançado os lares dessas meninas.

Estamos na África salvando as almas no amor de Cristo e provando o amor Dele pelo cuidado em suas vidas.

A comunicação e o Evangelho

A comunicação faz parte do evangelho, comunicar constitui a natureza da nossa fé. Isso significa que não vivemos uma fé apenas pessoal e particular, vivemos uma fé que é a expressão de Deus para o coletivo (sociedade) e que está em expansão. A comunicação é também uma característica que nos diferencia das outras tradições religiosas, pois viver e pregar é essencial. Isso, entre outras coisas, mostra que o evangelho é uma mensagem global por natureza, a mensagem de Deus para o mundo todo.

Em Lucas 2:10, diz que o anjo, ao anunciar para os pastores a respeito do nascimento de Jesus, falou para eles não terem medo, pois ele trazia boas novas de grande alegria. E qual seria essa boa notícia? O verso 11 nos responde: “Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor”. Isso significa que a boa notícia é que Jesus nasceu, ou seja, nasceu o Salvador que é o Cristo (escolhido de Deus) e também Senhor, a quem devemos honrar, isso resultaria em grande alegria para todos! Jesus é o evangelho, a boa notícia para todo o mundo.

Isso no leva a compreender que cada um de nós temos a responsabilidade de comunicar e continuar transmitindo Jesus ao mundo. Tanto de forma vivida em obras e em atitudes verdadeiras de arrependimento, quanto falando, testemunhando e compartilhando, para outros possam ouvir e também se alegrarem.

De que forma você está comunicando o Reino?

Sobre a Hospitalidade

Ainda que seja indispensável adquirir uma formação excelente para o trabalho missionário, na rotina ministerial, há certos elementos que dificilmente se encaixam dentro de um roteiro formal de educação.

Um desses elementos é a hospitalidade.

Tem gente que tem prazer em receber pessoas em sua casa. Fica feliz em arrumar a casa, em preparar o quarto, em pensar no que vai cozinhar naqueles momentos em que alguém de fora estará no aconchego do lar. Pode ser que seja por algumas horas, mas pode ser que seja por uns dias.

Nas Escrituras vemos um rapaz chamado Gaio, exercendo com amor a Hospitalidade com relação aos missionários itinerantes que passavam por sua cidade. João, já em avançada idade, elogia Gaio afirmando que ao fazer isso, ele se tornava “cooperador da verdade”.

Há disciplinas que estão nos livros. Mas, há outras que vem do coração, do discipulado e da experiência de se assentar aos pés do mestre e aprender d’Ele, o caminho do amor.

Em todo caso, ambas as coisas são necessárias! Ambas são excelentes. Deus te abençoe.

Sônia Mendes
Diretora de Treinamento
Missão Kairós

Participe da próxima turma da Capacitação Técnica Transcultural Kairós
Inscrições: www.missaokairos.org.br