México | Plantação de Igrejas

INVESTINDO EM NOVAS FRENTES DE TRABALHOS

Atualmente temos cinco igrejas plantadas pela Kairós no México. As igrejas estão sendo fortalecidas e estabelecidas. Estamos implantando a quinta igreja no estado de Veracruz, municipio de Poza Rica, sob a coordenação da Missionária Luz Maria.

O trabalho está no início e precisa ainda de muito apoio material e espirtual. As atividades que tem dado mais resultados são os Pequenos Grupos de multiplicação e os trabalhos sociais com a comunidade que visa alcançar as crianças e suas famílias.

Precisamos urgente de um espaço maior para que funcione a igreja, que tenha salas para as crianças, espaço para os projetos sociais, acomodações para a equi-pe que trabalha na igreja local e alojamentos para receber missionários Orem para que Deus levante mantenedores para este e os outros projetos.

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México | Escola de Música

A Missão Kairós está presente no México nos seguintes estados: Cidade do México, Estado do México, Oaxaca e Vera cruz com a finalidade de plantar igrejas com visão missionária e formar obreiros nacionais.

Este desafio tem como obstáculo a cultura de idolatria e sincretismo religioso como o catolicismo romano e religiões de matriz além do crescimento de seitas e heresias.

A melhor idade para a evangelização e a conversão são dos 4 aos 14 anos, por isso sabemos que as crianças e adolescentes tem grande potencial para romper com estas tradições tão arraigadas.

A música é um ponto de contato que possibilita chegarmos mais perto da juventude. À medida que eles tem contato com o Evangelho, podem ter a oportunidade de viver toda a vida para a Glória de Deus.

Alguns alunos já são capazes de executar canções de nível fácil ao intermediário e estão servindo nas igrejas. Este processo, tem sido uma estratégia para promover o desenvolvimento do discipulado e a formação de futuros líderes.



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Kairós – Maranhão

A Missão KAIRÓS está começando a estruturar ministérios voltados para este segmento. Enviamos a primeira equipe de missionários para trabalhar entre os povos indígenas no Maranhão.

Nossa base de trabalhos entre os indígenas é na terra indígena Canabrava/Maranhão, precisamente na Aldeia Monalisa, porém outras aldeia participam ativamente dos trabalhos.

Estamos desenvolvendo trabalhos de discipulado e EBD.  As crianças tem sido nossa maior alegria e desafio. Estamos sonhando com uma brinquedoteca dentro da aldeia para 100 crianças. Nossas igrejas nas cidades investem muito na salinha das crianças, então por que não devemos fazer o mesmo com nossas crianças indígenas? 

Precisamos construir uma igreja,  os trabalhos estão sendo realizados ao ar livre por falta de estrutura.  Faltam cadeiras, os bancos são de troncos de árvores e sem encosto, e por fim, precisamos principalmente de um carro de 7 lugares para a equipe se locomover até a aldeia. 

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Igreja com 80 membros sustenta 115 missionários:

Em 2022, a igreja que fica em região pobre dos EUA doou mais de US$ 150.000 para missões.

Igreja localizada em uma região pobre onde quase 14% da população vive abaixo da linha da pobreza, a Assembleia de Deus da Indústria em Illinois, EUA, é uma congregação campeã quando se trata de doações para missionários.

Com frequência média de 80 pessoas nas manhãs de domingo, a igreja apoia regularmente 115 missionários e doou mais de US$ 150.000 para missões em 2022.

Quando Jon L. Keck assumiu como pastor em 2004, havia 20 membros regulares que doaram US$ 13.000 para missões no ano anterior, permitindo a contribuição para 15 missionários por mês.

Mas, desde a chegada de Keck, a igreja que fica na zona rural do centro-oeste do estado aumentou suas doações para os missionários para mais de US$ 1,2 milhão.

Histórico missionário

O pastor, de 59 anos, observa que a Assembleia de Deus da Indústria, fundada em 1953, tem um longo histórico quando se trata de missões.

“Dois dos 12 pastores antes de mim deixaram a AD Indústria e foram para o campo missionário”, diz Keck, que é um presbítero seccional na Assembleia de Deus Illinois District.

Durante os anos seguintes, a igreja enviou seis missionários adicionais para o campo missionário e atualmente patrocina três, incluindo Sarah C. Keck, filha de Jon e sua esposa Robbie.

Sarah, de 27 anos, deve servir nas Antilhas Holandesas no verão de 2024 com a AD World Missions. Desde que se formou na Southwestern Assemblies of God University, ela trabalhou como professora da primeira série para pagar as contas da escola para que pudesse ir para o campo missionário sem dívidas.

“Ver as pessoas desta igreja dedicarem suas vidas a servir a Deus fez crescer em mim um coração dedicado ao serviço”, diz Sarah. “Vi como eles deram generosamente para fazer a obra de Deus em todo o mundo. Portanto, não estou nervosa em seguir o chamado de Deus em minha vida, como já vi minha família da igreja fazer repetidas vezes.”

Bênção de Deus

Jon Keck diz que Deus abençoa uma igreja que se preocupa com os missionários.

“Nosso lema é: ‘Se cuidarmos dos missionários de Deus, Ele cuidará de nós’”, diz ele.

A AD Indústria também apoia Tim e Marketa Southerland desde 1997, quando começaram a arrecadar dinheiro para irem para a Holanda.

“[A igreja] é um exemplo perfeito do que Deus faz quando as pessoas fazem parceria com Ele na Grande Comissão”, diz Tim F. Southerland, 60 anos, que, com sua esposa, serve no Caribe Holandês. “A AD Indústria é uma igreja que envia.”

Keith e Delsey Garner receberam doações da igreja durante cinco anos, desde que o casal começou a arrecadar fundos para ir às Filipinas.

“A AD Indústria nos deu nosso primeiro serviço missionário e foi a primeira igreja a nos apoiar quando começamos nossa jornada missionária”, diz Keith R. Garner, 50 anos, que com sua esposa, Delsey, é missionário na Asia Pacific Media, um ministério vinculado à AD para missões. “O pastor Jon é realmente um grande defensor de missões.”

 

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FONTE: www.guiame.com.br

Ore pela Venezuela

Anunciando Cristo em meio à crise

A Missão Kairós chegou na Venezuela em 1992, e durante esses 29 anos tem se dedicado a plantação de igrejas, revitalização de igrejas locais sem pastores (várias denominações), treinamento de obreiros e envio de nacionais com vocação missionária que já chegaram a Cabo Verde, Guiné Bissau e México. Atualmente a equipe Kairós na Venezuela é formada por cinco missionários (duas brasileiras e três venezuelanos). As estatísticas mais otimistas e reais registram 7% de cristãos evangélicos, nos revelando que o esforço missionário ainda segue sendo necessário.

Nesses últimos sete anos, muitas coisas mudaram, o país tem enfrentado uma grave crise política, econômica e social que empurra 5,7 milhões de venezuelanos (20% da população) a emigrar, indo para nações vizinhas. Eles buscam melhores condições de vida e uma forma para ajudar os familiares que permanecem no país.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o Conselho Noruegues de Refugiados, a crise migratória venezuelana é a quarta pior do mundo e só é contida pelo fechamento das fronteiras. A pandemia, a escassez de gasolina, o deterioro dos serviços básicos, o colapso do sistema de saúde e a insegurança, agravam a situação do país. Em meio a esse quadro, a obra missionária avança e assume novos desafios com a meta de abrir novas igrejas e abençoar as comunidades através de projetos sociais onde estas igrejas seguem florescendo.

Não vá, seja enviado!

Percebo que cresce o número de missionários que desejam caminhar de forma independente, sem serem enviados por uma igreja local e sem prestar contas a alguma liderança. Há também igrejas que não dão atenção ao envio missionário ou não desejam participar deste processo.

Parece-me que a Bíblia dá clara importância ao processo do envio missionário, coordenado por Deus e envolvendo tanto a igreja quanto os vocacionados. Em Atos 13, nos versos 1 a 4, lemos que a igreja em Antioquia estava orando e jejuando quando ouviu a voz do Espírito Santo e impôs as mãos sobre Paulo e Barnabé para que chegassem aos gentios.

O verso 1 fala sobre aqueles que eram reconhecidamente líderes na igreja em Antioquia. O verso 2 destaca que Paulo e Barnabé “serviam ao Senhor”, demonstrando que possuíam vida com Deus e testemunho entre os irmãos. Logo depois, declara que o próprio Espírito Santo falou com a igreja para que os separasse “para a obra a que os tenho chamado”, que era a evangelização dos gentios.

Não sabemos como a igreja ouviu a voz do Espírito, mas a Palavra esclarece a sua postura de busca, oração e submissão ao ouvi-la. O verso 3 afirma que a igreja (possivelmente os líderes) impôs as mãos sobre Paulo e Barnabé e os despediu. Despedir, do grego apoluo, significa “não reter”, ou seja, soltar as amarras ou abrir a porta para que alguém saia. O verso 4 narra que eles, enviados pelo Espírito Santo, logo seguiram para Chipre cumprindo a missão.

A declaração de que foram “enviados pelo Espírito Santo” não exclui a igreja ou os missionários deste processo, ao contrário, os inclui. Enviar, do grego ekpempo, significa “fazer sair”. A figura nos versos 3 e 4 é da igreja abrindo a porta e do Espírito Santo fazendo Paulo e Barnabé saírem. Assim, a narrativa do texto demonstra que todo o processo de enviar e ser enviado se deu na igreja de Deus (v 1), foi elaborado pela iniciativa de Deus (v 2), conduzida na relação com Deus (v 3) e finalizada por Deus (v 4). O papel da igreja ao enviar, e do missionário a ser enviado, portanto, é fazer a vontade de Deus.

A imposição de mãos possuía um significado específico entre judeus, romanos e gregos no primeiro século. Era um sinal de autoridade, reconhecimento e cumplicidade. Havia, portanto, compreensão de um forte vínculo de relacionamento entre a igreja enviadora e os missionários enviados.

Ao vocacionado ao ministério, aconselho: não vá, seja enviado. Envolva-se com sua igreja local a fim de que o seu chamado e dons sejam reconhecidos, a voz do Espírito seja ouvida e você seja enviado pela igreja e como parte da igreja.
Aos pastores e líderes, aconselho:  não retenham aqueles que Deus tem chamado. Envie-os em nome de Jesus para que o evangelho de Jesus seja proclamado e o Seu Nome glorificado.

Que andemos juntos, os que enviam e os que são enviados, para que, pela graça e misericórdia de Deus, a mensagem do evangelho se espalhe chegando a todos os povos da terra.

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Ronaldo Lidório
É pastor presbiteriano e missionário ligado à Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) e à WEC Internacional. Atuou por nove anos no noroeste africano, entre o povo konkomba-bimonkpeln, como plantador de igrejas e tradutor do Novo Testamento. É autor de 15 livros, entre eles Introdução à antropologia missionária e Comunicação e cultura, publicados por Edições Vida Nova.

Existem povos não alcançados no Brasil?

Muitas vezes o uso constante de algumas expressões acaba por nos distanciar do peso de seu real significado. Isso acontece quando nos referimos corriqueiramente às Escrituras como “Palavra de Deus” sem de fato considerarmos que neste livro o próprio Deus fala com seu povo, usando suas próprias palavras. O mesmo ocorre com o termo “Povos Não Alcançados” tão usado na missiologia e diluído na prática diária da igreja. De tanto ouvirmos essa expressão nos últimos anos acabamos por não assimilar de fato que ainda hoje existe povos que nunca ouviram falar de Cristo e de seu amor.

Um bom exemplo de Povo Não Alcançado é a tribo isolada que foi avistada no final de 2016 por um fotógrafo que sobrevoava a floresta amazônica, próximo à fronteira do Acre com o Peru. Por causa de uma tempestade seu helicóptero precisou fazer um desvio de rota. Foi quando ele se deparou com um aldeamento no meio da mata. “Depois da chuva, a gente voltou e viu umas malocas feitas de palha. A gente estava voando muito rápido, mas vimos plantações e decidimos voltar. Encontramos a tribo e eu comecei a fotografar”[1] relata.

Índios do Maitá – Tribo isolada fotografada em 2016

Apesar do sobrevoo de apenas sete minutos o povo – identificado como Índios do Maitá – se assustou com a aproximação da aeronave e passou a disparar várias flechas para tentar afugentá-los. O curto tempo foi suficiente para algumas observações da tribo. Um sertanista da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) que também estava na viagem identificou que aquela aldeia é composta por aproximadamente 300 pessoas; as mulheres usam saiotes de algodão tecido e os homens são carecas da metade frontal da cabeça e tem o cabelo comprido na parte de trás; os índios são altos e foram identificadas plantações de milho, banana, mandioca e batata. No sobrevoo não foram detectados nenhum objeto ou quaisquer outras características que mostram alguma influência ou contato com pessoas da cidade.

Os Índios do Maitá são considerados isolados[2], mas a FUNAI já tinha conhecimento de sua existência e localização desde 2008. Um fator que torna difícil seu contato é a floresta extremamente densa e seu constante deslocamento. Segundo o sertanista eles mudam de aldeia a cada 5 anos: “Eles ficam em uma aldeia e depois mudam ela para dois ou três quilômetros adiante” informa.[3]

Povo Sapanawa – teve seu primeiro contato com não-indígenas em 2014

Outro exemplo de Povo Não Alcançado no Brasil é o povo Sapanawa. O belíssimo documentário “Primeiro Contato: Tribo Perdida da Amazônia”, dirigido por Angus Macqueen e disponível na Netflix, registra o primeiro contato deste povo com os não indígenas na fronteira do Brasil com o Peru em junho de 2014. Um ano depois desse primeiro contato toda a tribo – composta por 35 pessoas ao todo – veio se estabelecer em terras brasilis.

É espantoso o fato de que ainda hoje, em plena segunda década do século XXI ainda exista povos isolados e, consequentemente, inalcançados com a mensagem do evangelho. Mais espantoso ainda é ver alguns cristãos se apropriando do discurso da academia, defendendo o isolamento e o não-contato com indígenas como os do Maitá, valorizando seu status quo em detrimento de seu destino eterno.

Números

Segundo uma pesquisa realizada pelo Departamento de Assuntos Indígenas (DAI) da Associação de Missões Transculturais do Brasil (AMTB) e publicada em 2010, das 340 etnias indígenas reconhecidas em nosso país 27 delas são completamente isoladas e 10 são parcialmente isoladas. Além disso ainda há outras 35 etnias que estão em risco de extinção (por terem menos de 35 indivíduos). [4]

Apesar deste texto focalizar a necessidade de evangelização entre povos indígenas isolados, não quero dar a entender que estes são os únicos povos não alcançados no Brasil. No 7º Congresso Brasileiro de Missões a AMTB apresentou a realidade dos 8 povos menos alcançados no Brasil.

Os povos indígenas – que encabeçam esta lista – incluem não apenas indígenas isolados, mas também etnias que já foram contatadas de alguma forma. Segundo a pesquisa do DAI-AMTB[5] das 340 etnias existentes no Brasil, 121 delas são pouco ou não evangelizadas. Destas, 74 tem acesso viável, com permissão para entrada ou possibilidade geográficas de alcance. O que faltam são cristãos dispostos a servir ali.

A pesquisa do DAI-AMTB identificou a necessidade de se levantar 500 novos missionários[6] para completarmos a tarefa da evangelização indígena no Brasil. Esse número não parece ser difícil de alcançar se considerarmos a quantidade de igrejas evangélicas em nosso país.

A tarefa é urgente

A verdade, porém, é que a igreja brasileira só vai entender a urgência da sua tarefa missionária se conseguir olhar para os “Povos Não Alcançados” da perspectiva do próprio Cristo. “‘Fazei discípulos de todas as nações’, disse Jesus. Como Senhor do céu e da terra, Jesus estava mais consciente da absoluta magnitude de ‘todas as nações’ do que qualquer um de seus discípulos poderiam estar. A partir do Antigo e Novo Testamentos, sabemos que Deus não ficará satisfeito até que os confins da terra tenham ouvido a boa-nova de sua grandiosa obra de redenção e que Jesus tenha discípulos entre todos os povos.”[8]

 

FONTE: Ultimato

Notas
[1] http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38399604
[2]
 Para a FUNAI, “são considerados índios isolados os que vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes”. (Lei nº 6001, de 19/12/1973, art nº4)
[3] http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2016/12/fotos-revelam-novas-caracteristicas-de-indios-isolados-na-fronteira-do-acre.html
[4]
 Relatório Indígenas do Brasil, DAI-AMTB (2010),  p.6.
[5] Relatório Indígenas do Brasil, DAI-AMTB (2010),  p.18
[6] Relatório Indígenas do Brasil, DAI-AMTB (2010),  p.15
[7] http://www.ultimato.com.br/conteudo/quem-sao-os-menos-evangelizados-no-brasil
[8] Christopher Wright, A Missão do Povo de Deus, p.343-344

• Héber Negrão é paraense, mestre em Etnomusicologia e casado com Sophia. Ambos são missionários da Missão Evangélica aos Índios do Brasil (MEIB)e da Associação Linguística Evangélica Missionária (ALEM). Residem em Paragominas (PA) e trabalham com o povo Tembé.

Inclusão e Missões

 

Como falar de Educação, missões e não falar de inclusão? Vive-se num mundo onde as pessoas estão fechadas nos seus grupos e pensam nos seus próprios interesses. A Doutora e Educadora Maria Teresa Mantoan diz que: “A inclusão é a diferença e não a pessoa diferente. Quando incluímos fazemos a diferença na vida do indivíduo.” Inclusão é acolher e missões faz isso, acolhe.

O apóstolo Paulo na sua carta aos Filipenses no capítulo 2, verso 4, chama a atenção para o viver inclusivo e se posiciona desta forma: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” Viver uma Comunhão entre irmãos, caracterizada pela mesma forma de pensar, pelo mesmo amor, em um só espírito (unidos de alma, em harmonia) e atitude; precisa estar de acordo, em comunhão com o Espírito.

Jesus é o maior exemplo de inclusão, ele traz para perto as crianças, como diz no Evangelho de Jesus segundo escreveu Mateus no capítulo 19, verso 14: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”. Ele escolhe 12 homens bem diferentes para treinar: pescador, médico, cobrador de impostos… “E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:” Lucas 6:13.  Segundo os evangelhos, Jesus realizou ao redor de 40 milagres notórios. Deles todos, pelo menos 21 são relacionados a pessoas com os mais variados tipos de deficiências físicas ou sensoriais e doenças crônicas.  Esse é o mesmo Jesus que veio para os Judeus, os eleitos, e eles o rejeitaram. Os gentios foram inclusos no plano de salvação, por isso, existem missionários por todo mundo falando desse amor. No mundo missionário, todos podem fazer parte, o indivíduo e sua síndrome, transtorno e deficiência. O evangelho é múltiplo. Os missionários acolhem as suas culturas e costumes, e por onde passam, às vezes são acolhidos. E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. Êxodo 4:10-12

Na educação escolar, os educadores, lutam por uma escola onde todos possam ter direito de frequentar. Um lugar onde a criança, o adulto e ancião possam se sentir parte daquele ambiente. “A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. Os alunos com deficiência, constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. Todos sabemos, porém, que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele!”  (Mantoan, 1999).

Incluir, é um grande desafio que requer amor, esforço, visão, dedicação e atitude! 

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Mauricia Mendes
Missionária atuante no Continente Africano, país Guiné-Bissau, na cidade de Bafatá. Pedagoga, psicopedagoga, Educadora Cristã, Professora de Apoio Especializado.

Fonte de Pesquisa:
Bíblia Missionária de Estudo, INCLUSÃO ESCOLAR O QUE É? POR QUÊ?  COMO FAZER? Autor(a), MANTOAN, Maria Tersa. ISBN, 9788532309990. Edição / Ano, 1/2015. https://www.youtube.com/watch?v=wgJ2Qwy61N8&t=242s A EDUCAÇÃO ESPECIAL na Perspectiva da INCLUSÃO ESCOLAR:  A Escola Comum INCLUSIVA https://www.youtube.com/watch?v=4EnqmryCye4&t=3317s  Educação inclusiva: o desafio das diferenças nas escolas