ELE SABE, ELE PROVEU!

Quero testemunhar o cuidado do Senhor para conosco! Este mês (Junho) está sendo difícil financeiramente, mas ainda tenho minha aposentadoria. No dia 10, este valor caiu na minha conta e eu solicitei via Money Gram para enviar para mim, só que, até hoje, não enviaram. Burocracias da rotina missionária. Rotina de quem recebe em uma nação e saca em outra. Resultado? Estávamos completamente sem recursos, até porque faz um mês que meu esposo está doente e nossas economias acabaram.

Na quinta-feira, dia 11, avisei para o meu esposo que não tínhamos mais carne, frutas, verduras e nem dinheiro. Ele me disse, como um bom africano crente: “Deus proverá!”. No dia seguinte, às 6:30 da manhã, cedo e com frio, chegou um casal para visitar meu esposo e eles nos trouxeram um frango! À tarde uma irmã veio visitar meu esposo e trouxe outro frango e laranjas! Minha cunhada também veio e trouxe batatas doce e carvão. E ontem, meu cunhado veio e trouxe várias abóboras e morangas.

Eles não sabiam como estava nossa geladeira e nosso botijão de gás, mas Aquele que nos chamou sabia. Ele sempre sabe. E ele proveu! Quem fez a promessa é fiel…

Glórias a Ele em todo o tempo!

Miss. Ironi Sumary
Kairós Tanzania

UMA LIÇÃO DA SEMEADURA

”Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá sobre a terra.” Ec.1:1-2

Há seis anos atrás, chegaram ao Nepal vários refugiados do Paquistão, entre eles um pastor com a esposa e dois filhos. Eles conseguiram um lugarzinho para morar, mas não tinham móveis e nem condições para mobiliar uma casa do nada. Começaram a frequentar a mesma igreja local que frequentamos e, assim, ficamos sabendo das necessidades deles.

Me lembro que fiquei durante uma semana pensando como poderia ajudá-los, mesmo com o pouco que tínhamos. Então vi que possuíamos uma geladeira pequena no andar da casa dos meninos e outra no andar da casa das meninas.

Resolvi doar uma das geladeiras. Eu sabia que ficaria muito difícil para nós porque as duas geladeiras eram pequenas e com apenas uma seria difícil guardar os vegetais que comprávamos para uma semana. Continua sendo difícil até hoje, mas mesmo, assim doamos uma delas. Separei também uma TV, na época era daquelas de tubo, uma cama, bem como alguns utensílios de casa.

Ontem, recebi uma ligação deles que me surpreendeu. Eles gostariam de nos ajudar doando dois sacos e meio de arroz e algumas roupas. Ao deitar, fiquei pensando “nunca sabemos o quanto é bom abençoar alguém e o que Deus faz no princípio da semeadura…”.

Às vezes, resistimos à generosidade. Temos medo de dividir o que temos com alguém, ou mesmo ofertar em momentos difíceis, pois a não enxergamos o Pai que cuida até dos lírios do campo. Nos esquecemos que seguir em fé, agradamos o coração de Deus. Essa é a vitória que vence o mundo… (1 Jo 5:4)

Sei que está sendo um momento difícil para todos nós, mas imaginem estar longe de nossa pátria, amigos, igrejas e família e estarmos enfrentando a pandemia em um país com tão poucos recursos, infra estrutura precária e com o dólar tão alto, como está no momento.

Nós aqui sabedores de suas lutas temos, diariamente, orado por cada nome que temos conosco, para que as bençãos cheguem até vocês também!

Família Guarino
Kairós Nepal

Os Povos Budistas

A força missionária brasileira dedicada aos povos budistas é pequena. Talvez, esse seja o grupo menos prestigiado na hora de se escolher um campo de trabalho por parte dos vocacionados.

Entre os brasileiros, apenas 5,4% dos nossos obreiros estão atuando neste segmento. 

Uma igreja que ora e envia é o fundamento para mudar esse cenário. E um povo que persevere no propósito de vencer as barreiras desta cosmovisão, que possui mais de 200 escolas teológicas diferentes em todo o mundo.

Oremos!

Animismo, uma casa sem portas

Animismo é uma base filosófica sob a qual várias religiões se apoiam. Dele deriva crenças tribais de toda a sorte, desde pequenas comunidades isoladas no Peru até a mais remota vila na imensa Índia. O animismo é a crença em que elementos da natureza possuem algum tipo de “essência” espiritual. E a adoração desses elementos (ou outras divindades míticas) como base de fé.

O hinduísmo de matriz indiana talvez seja numericamente a maior expressão do animismo no mundo. Calcula-se 33 milhões de deuses nessas culturas, cultuados diariamente sob o medo das suas fúrias imprevisíveis por pelo menos de 1.5 bilhões de pessoas. 

Na força missionária brasileira, 9,6% dos obreiros atuam entre povos animistas. 

Um dos desafios nesse grupo é vencer a complexidade da cosmovisão politeísta que não tem janelas de contato com a fé cristã, monoteísta e racional. Não se encontra portas acessíveis no evangelismo e discipulado nesse contexto. 

 

Que Deus abençoe os obreiros dessa seara.

Povos em Diáspora

Diáspora significa deslocamento. Povos em diáspora são aqueles que modernamente classificamos como refugiados, pois experimentaram uma situação crítica de guerra, fome, perseguição ou risco de vida em sua própria terra por diferentes motivos. 

No Brasil, temos cerca de 100 povos em diáspora. E 29 deles são de nações onde o Cristianismo é perseguido ou proibido.

Já no mundo, assistimos também grandes ondas de refúgio. Nações como Síria, Venezuela, Paquistão, Sudão do Sul, Honduras e Irã são exemplos de nações em crise aguda, que força parte da sua população a fugir para outros países.

O refugiado ou o aspirante a asilo (político ou religioso), além do trauma em si, lida com preconceito, extrema vulnerabilidade social e em alguns casos, prisão por falta de visto adequado. Lidar com povos em diáspora é estar pronto para lidar com sofrimento. E apenas 10,1% dos missionários brasileiros estão envolvidos nesse perfil de público.

 

Que Deus nos ajude a sermos sensíveis com os peregrinos sobre a terra. 

Descrença: a nova fé!

O novo ambiente cultural e moral do Ocidente não surgiu do nada. Mudanças intelectuais maciças moldaram e remodelaram nossa cultura desde o alvorecer do Iluminismo. No coração dessa grande mudança intelectual está a secularização.

Secular, em termos de conversação sociológica e intelectual contemporânea, refere-se à ausência de qualquer vínculo em relação à crença ou à autoridade de Deus. Ou seja, é uma nova crença ou fé, que consiste em negar qualquer fé e qualquer absoluto, deixando o homem à sua própria sorte, conforme Romanos 1.

Nações de herança comunista ou socialista, países da união europeia, centros acadêmicos em todo mundo são exemplos de centros produtores e disseminadores dessa nova religião.

Que Deus quebrante esses corações!

 

Fonte: https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-avanco-do-secularismo/

Os Sertanejos Brasileiros

Sertanejos são uma enorme camada da população brasileira que vive em contextos isolados dos grandes centros urbanos dos estados do norte e nordeste. 

Fortamente ligados à agricultura e pecuária, estima-se que em regime de “assentamento”, temos cerca de 6 mil comunidades sertanejas no Brasil. E assim como outros grupos mais isolados, padecem com a falta de estrutura precária, somada às limitações climáticas da região, falta de água, calor excessivo etc.

Centenas de pequenas cidades do interior desses estados não possuem uma única igreja evangélica. O que dizer então de um assentamento, isolado, nesse contexto. 

E 10,2% dos obreiros brasileiros estão dedicados a esse povos. Quem mais irá?

Os Povos à Margem

Ribeirinhos brasileiros são povos que vivem à margem de grandes rios do país, onde se destaca a região amazônica, que possui a maior parcela dessa população.

Estima-se que cerca de 35 mil comunidades, somente na Amazônia.  E pelo menos 10 mil delas sem qualquer presença evangélica. A situação de saúde básica, educação e infra estrutura são um desafio tanto para a comunidade em si, quanto para o envio de obreiros. 

E apenas 12,6% dos missionários brasileiros se dedicam a essa parcela da população. Oremos!

Por mais pastores nos campos

Há missionários pastores e pastores missionários. Sim! A plantação de igrejas, quase sempre, atrai um perfim de obreiro transcultural mais pastoral. E isso é fundamental, pois para além do evangelismo, o desafio do discipulado é ainda mais importante.

Um dos princípios que mais valorizamos na Missão Kairós é plantar igrejas em lugares onde não há comunidades de cristãos organizadas. 

Dos missionários brasileiros, esse grupo representa 17,3% do total de obreiros. Que o Senhor da Seara nos ajude!