Você já passou por isso?

A cada dia em nossa vida como discípulos de Cristo, aprendemos coisas novas. Hoje não foi diferente. 

 

Como a maioria das pessoas, também temos passado por momentos dificeis. Mas, nosso coração se alegrou com uma oportunidade que bateu à nossa porta. Uma pessoa de nossa vila, bateu à nossa porta pedindo ajuda. E, quando alguém faz isso, sabemos que é Deus nos dando oportunidades, como aconteceu na multiplicação dos pães. O desafio era discernir quando e quem.

 

Certo dia, uma amiga chinesa nos telefonou pedindo para nos encontrarmos hoje às 7:30 da manhã em um bairro perto daqui, aproximadamente uma hora à pé, pois ela gostaria de nos dar uma certa quantia para usarmos com alimentos para as crianças que ministramos. Na hora marcada  C*, V* e eu estávamos lá e recebemos o envelope, muito agradecidas. 

 

Chegamos em casa, fiz a devocional e fui cumprir a tarefa do dia com as crianças de nossa casa abrigo. Então, o Senhor começou a falar forte ao meu coração para que eu não usasse o dinheiro e aguardasse. 

Ainda naquela manhã, uma amiga nepalesa compartilhou comigo ao telefone, sobre a  grande luta que está passando com as crianças que estão sob seus cuidados. Isso me tocou… Então, entendi claramente a mensagem. Nós deveríamos compartilhar aqueles recursos que o Senhor pediu que gardássemos com ela. Deus respondeu!

 

Muitas vezes dividir com alguém o que temos em tempo de fartura é fácil, mas dividirmos em momento de escasses só é possível  se tivermos um coração segundo o coração do Pai. Sempre que isso acontece nos reunimos e agradecemos a Deus pelas pessoas que foram instrumentos nas mãos Dele para nos abençoar com essa experiência.

 

Fizemos uma compra com vários itens e entregamos o valor que ela precisava para o gás e água. E encerramos mais um dia e com a graça de podermos dizer  “até aqui tem nos ajudado o Senhor”.

 

 

Família G* 

Kairós Nepal

RAVI ZACHARIAS

Um dos maiores apologetas da história está vivendo seus últimos dias entre nós. Nascido na Índia, naturalizado norte-americano. Emigrou para o Canadá aos vinte anos e vive atualmente nos EUA. Zacharias é autor de vários livros, incluindo o premiado “Pode o homem viver sem Deus?” e “Por que Jesus é diferente?”. Pregou para reis, presidentes e professores universitários em todo mundo.

 

No meio missionário, suas reflexões ajudaram milhares de obreiros a fazeram uma análise acurada entre o ocidente e o oriente, bem como na formação cosmovisional dos dois mundos, facilitando na construção de pontes para a pregação do Evangelho. 

 

Somos gratos a Deus pela vida do precioso Ravi. Que seus próximos dias sejam de paz e amor diante dos seus familiares. Seus ensinos continuarão pela história, nas nossas bibliotecas e corações. Sua vida também, eternamente, diante do Senhor a quem tanto amou. 

Obrigada Ravi!

Ore

A base operacional da Kairós fica na zona sul de São Paulo-SP, onde reúne uma equipe de 6 obreiros na gestão das atividades missionárias em 23 países, distribuídos em dezenas de projetos.

O missionário de base precisa estar familiarizado com Missiologia, Educação Intercultural, Gestão Operacional, Logística Internacional, Cambio, Regras Bancárias, Documentação para Obtenção de Vistos, Reuniões em outros países via serviços online, Comunicação e Marketing, Mobilização de Igrejas etc.

Mais do que uma grande frente secretarial, a base operacional é o braço direito da linha de frente. Anônimos, pagam o preço não somente para que se envie missionários aos campos, mas para que esses permaneçam lá em segurança e semeando a Palavra aos corações.

Ore pelo sustento dos obreiros de base. Via de regra, não é uma tarefa fácil, igrejas enviarem obreiros para servir na área estratégica e de gestão.

Você sabia?

É possível saber a situação de um povo em relação ao Evangelho? Sim! E com riqueza de detalhes.

 

Existem serviços muito interessantes onde você pode pesquisar etnias por país, por língua, por região e vários outros critérios. Uma dessas ferramentas é o site Joshua Project.

 

O site, que tem recursos em Português, apresenta todos os dados fundamentais para saber se uma comunidade está alcançada ou não, se tem igrejas suficientes, se há perseguição religiosa e outros fatores.

 

Você já acessou o Joshua Project? Se não, fica a dica!

https://joshuaproject.net/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

igreja local

O que significa “adotar um missionário”?

 

A palavra Adoção tem uma dinâmica própria na fé cristã. Ela é ampliada para várias outras esferas, além da familiar. No caso de Missões, ela refleta a estratégia de se incluir no quadro de missionários da Igreja uma pessoa, casal ou família que é de outra igreja local.

 

A Igreja X, “adota” o missionário que é membro da Igreja Y.

Essa estratégia é muito comum, graças a Deus. E ela potencializa em muito a dinâmica da obra de Deus e aumenta efetivamente o número de obreiros no campo. Além do mais, exprime alguns valores e princípios do Reino de Deus que são fundamentais para legitimar nossa pregação: unidade, parceria, cooperação, generosidade e mutualidade.

 

Quantos missionários sua igreja adota?

#tbt ou campo

As imagens acima são o testemunho vivo de uma obra de fé.

 

A foto acima é da primeira igreja implantada por obreiros da Missão Kairos em Guiné Bissau, no Bairro Militar, na capital do país, em meados de 1998.

 

Hoje é a igreja principal das 14 igrejas que estão lá.  Destacamos o belo trabalho do Pr. Ronaldo e sua esposa Ana Paula (foto). Hoje, eles estão a frente de uma Igreja Batista em Teresópolis-RJ. Ainda passaram por essa equipe João e Rossana, Esther Guedes, Silvio e Luiz Condor, dentre outros.

 

Que Deus possa abençoar os semeadores da Palavra e Plantadores de Igreja daquela nação. E que cada suor derramado se transforme em uma abundante colheita, para a glória de Deus.

Ore

Ore pelos obreiros da Kairós entre as nações!

Que haja proteção da sua saúde, enquanto servem as pessoas mais carentes, provisão financeira em meio à crise e condições logísticas para atender as pessoas em necessidade.

 

Que o Senhor intervenha com graça nos corações, mas também nos profissionais de saúde, voluntários e obreiros do Senhor que ministram atenção aos mais carentes.

Notícias de Campo

Notícias do Coração da África

Um dos casais de obreiros da Kairós, que trabalha em Burkina Fasso, relataram um dia especial que viveram em uma das vilas onde atuam.

 

“Em nosso último encontro antes da quarentena, fizemos uma programação especial para entregarmos presentes doados pela Operation Christmas Child (um projeto da Ong Samaritan’s Purse, de enviar caixas de sapato cheios de presentes para as crianças do mundo inteiro) para os pequenos do povo de Karaboro Ocidental.

 

Foi um dia de festa, muitas brincadeiras, música e de compartilhar a mais bela história do mundo, aquela que transforma os corações de pedra, em corações de carne. Que lindo foi ver a alegria daqueles garotos.

 

Agradecemos a Deus pela oportunidade de semear esperança a essa vila, que frequentemente visitamos para ministrar a Palavra de Deus. Que essas sementes da gratidão, produzam festa nos céus!

Institucional

Nosso time precisa crescer

A Base da Missão Kairós está diante de vários desafios. Uma nova série de serviços missionários para a igreja local está em fase de planejamento para que possamos servir com mobilização e ensino de missões a crianças e pais, adolescentes e jovens.

 

Também, um curso especial sobre Missões e Igreja Local está em fase de planejamento, bem como o retorno de uma nova Escola Missional EaD.

 

Por favor, ore para que possamos ter esses obreiros e tenhamos recursos para a ajuda de custo deles. Ore para que igrejas enviadoras se sensibilize para o envio e sustento de obreiros de base, fundamentais na obra missionária.

Universidade ou Missões?

Uma chama viva no coração empurra Lucas para um momento crucial de sua caminhada cristã. É tempo de decisões e escolhas: ir para a Universidade ou ir para Missões?
Vários cristãos de compromisso se deparam com esse dilema em algum momento da vida. Outros tantos cristãos, igualmente comprometidos, mas, hoje já profissionais adultos, sentem-se divididos ou frustrados por terem escolhido uma coisa em detrimento da outra na sua própria caminhada vocacional.
Alguns profissionais cristãos gostariam de ser missionários e muitos missionários gostariam de ter tido uma formação universitária. Essa realidade nos comprova que, nas últimas décadas, o discipulado vocacional da Igreja tem se mostrado deficiente. Temos muita gente que “patinou” na hora da decisão e hoje não está plenamente feliz e realizado. Existe alguma saída redentora para a nossa e para a próxima geração se descobrir no seu chamado?
Antes, é interessante pensarmos sobre o processo sociológico que vivemos nos últimos anos. O que mais marcava a vida de um vocacionado há alguns anos, poderia ser resumido pela frase: “largou tudo e foi para missões”. E de fato, a obra missionária foi agraciada com homens e mulheres de fé, abnegação, renúncia e muito, muito amor pelo Reino de Deus. Gente que deixou empregos e profissões nobres e conquistadas com esforço pessoal e da família.
Nada apagará esse legado! E não creio que essas pessoas estavam erradas. Creio que elas, ao menos em sua maioria, ouviram a voz de Deus e obedeceram. E Deus honrou e usou tremendamente esses irmãos.
Também sabemos que, muitos dos que escolheram a Universidade, hoje são cristãos piedosos em suas comunidades e com uma capacidade de servir e abençoar a Sociedade como os missionários não poderiam fazer. Hoje, entre os cristãos, temos grandes profissionais, gente que está escrevendo seu nome na história da nossa nação ou em outras. Também sabemos que, uma vez formados, outros tantos seguiram a carreira missionária com um preparo diferenciado.
Não pretendemos aqui acusar nenhum dos dois grupos. Eles são fruto de um tempo, de um discipulado e de um conceito sobre vocação distinto. Hoje esse dilema vive uma época de mudanças.
Se observarmos o perfil geral dos obreiros no campo e as perspectivas atuais da Missão, vemos que o clamor do campo missionário de hoje é uma mistura desses dois paradigmas que descrevemos acima. Hoje, precisamos de gente séria e abnegada, pronta para renunciar e entregar sua vida em longo prazo. Mas, precisamos ainda que essas pessoas tenham um preparo acadêmico profissional e missiológico suficientemente maduro para oferecer respostas à geração presente e atuar para além do ‘evangelismo’. Precisamos estabelecer os valores do Reino de Deus entre os povos, valores esses, integrais, como diz o Pacto de Lausanne: “Todo o Evangelho, a todo homem e ao homem todo”.
Atualmente, a prática da Missão precisa romper a superfície e atuar em áreas-chave da Sociedade como a Saúde, Educação, Economia e Gestão Pública, Comunicação, Ciência e Tecnologia, etc. O Evangelho pode e precisa influenciar os destinos dos povos e mudar os valores em cima dos quais construímos a vida como um todo. Isso é o que chamamos de Missão Integral, tão bem definida pelo próprio Pacto de Lausanne.
Diante de uma Missão Integral, será que precisamos mesmo nos prender à decisão entre uma coisa e outra, no caso, Universidade ou Agencia Missionária (ou Seminário Teológico)? Elas são mesmo divergentes ou são complementares?
Como tudo que é vivo, a Igreja e o campo missionário mudaram e amadureceram. Hoje, estamos diante de um cenário diferente dos anos e das décadas passadas. As nações precisam de um Evangelho que as tire de uma condição de miséria econômica, social e espiritual. E o Evangelho de Jesus Cristo tem esse poder e esse destino: fazer novas todas as coisas. Os missionários do presente precisam ser agentes do Reino de Deus: agentes da Justiça, da Paz e da Alegria no Espírito Santo em todas as áreas da Sociedade e da vida.
A obra missionária precisa de profissionais como nunca antes visto! Precisamos de agrônomos e veterinários que desenvolvam comunidades com agroeconomia sustentável. Enfermeiros, médicos, nutricionistas e dentistas chamados para atuar com famílias pobres, no Brasil e nas nações de modo geral. Economistas, administradores e contadores para ensinar a santa sabedoria da gestão, tanto em comunidades como em iniciativas populares ou em agencias missionárias. Letrados, jornalistas, publicitários, designers, programadores web, tradutores e profissionais em geral que atuam com Informação! Essas pessoas tornam a verdade conhecida! Anunciam a Palavra.
Imagine falar em tradução da Bíblia sem mencionar os missionários altamente qualificados na área tradutológica e lingüística? Ou um trabalho itinerante em contextos de selva sem biólogos, pilotos e, até mesmo sem mecânicos?!
Por mais incrível que possa parecer, precisamos de químicos, matemáticos, artistas, engenheiros, arquitetos, chefs de cozinha e todo o tipo de profissional no campo missionário. Muitos ministérios, belíssimos, naufragam por causa do amadorismo e da falta de uma gestão inteligente, estratégica e sustentável.
Todavia, não estamos dizendo, em momento algum, que não se pode ser missionário sem um diploma universitário. Estamos apenas argumentando que, não precisamos mais nos prender ao paradigma da escolha de um em detrimento do outro. Existem muitos obreiros no campo que nunca pisaram em uma universidade e, nem por isso, tem um ministério menor. O que a formação pode fazer é, dentro da motivação e direção corretas, oferecer ferramentas adicionais a um ministério pessoal ou a um grupo de trabalho. E isso hoje faz toda a diferença!
Não existe um segredo quanto ao que escolher. Cada pessoa tem um destino em Deus e só Ele pode dar a resposta certa quanto ao caminho a seguir. Vários obreiros estão retornando à Universidade para se re-qualificar e tornar seus ministérios mais eficazes. Assim como, vários profissionais estão se re-descobrindo missionários nas áreas em que estão atuando. Isso porque Missões é uma tarefa e não um lugar ou condição específica.
Se você está na dúvida sobre o que fazer, gostaríamos de dar algumas dicas, baseadas na nossa experiência pessoal:
Primeiro, talvez, seja interessante trilhar um caminho processual. Participe de um programa de férias missionárias ou de um treinamento de curto prazo antes de se decidir de fato. Para algumas pessoas, é exatamente o dia a dia missionário que os conduz à melhor escolha na hora do vestibular. Para outros, a experiência missionária prática anterior não é tão indispensável assim.
Segundo, se você já está na Universidade, em tese, o melhor a fazer é concluir aquilo que você nela começou. Claro que a palavra final sempre vem do Senhor, mas não são poucos os que param sua formação e não conseguem voltar depois para concluí-la.
Terceiro, se você já está em missões, busque primeiro entender seu chamado e vocação. Isso porque, ao buscar mais formação acadêmica, é importante que seja feito a fim de encontrar a formação que corresponda corretamente àquilo que você quer fazer na obra missionária.
Então, você entende que Deus está te chamando? E agora? Com quais ferramentas você responderá? A Universidade virá primeiro ou a preparação missionária? Responder a isso é menos importante que a capacidade de ouvir a voz de Deus e obedecê-La. Ela é a única capacidade indispensável para a carreira cristã, principalmente a missionária. Conheça a Deus, para então fazê-Lo conhecido.
Geralmente, a formação dura um tempo menor que a carreira missionária. Por isso, não errar é muito importante para não retardar sua caminhada rumo ao alvo, ao prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.
Que o Senhor da Seara te conduza nesse caminho!

Daniela Xavier
Coordenação de Comunicação e Mobilização de Igrejas
Missão Kairós